Eu não sou uma pessoa de religião, acho que todas são besteira, inclusive não gosto muito delas, mas por algum motivo eu levemente acredito no poder de energias, astros e de garotos bonitos que falam gostar de mim. Mas esse texto não é sobre nenhum dos 3 especificamente, mas ao mesmo tempo sobre os 3 e um personagem a mais: eu mesmo.
Li em algum lugar que durante a virada do ano não devemos pedir o que queremos para o próximo ano, mas sim as coisas que queremos deixar para trás e que sejam afastadas, pois é algo que envolve a fase da lua e o dia da semana e muitas outras coisas que não entendo, mas finjo entender para conseguir flertar com os Millenials.
Qualquer que seja o caso, é isso, esse ano foi o ano de muitas âncoras, muitos tentáculos, muitas Catherines, muitos amores que eu achava merecer, mas pouco sobre o que era mais importante: o Heathcliff que vos fala. Uma ousadia a minha tentar me comparar com talvez o melhor personagem que já conheci, mas esse blog nada mais é do que diversos exageros e um fluxo infinito do que se passa na minha cabeça, então eu acho que eu minimamente dito as regras, e a regra é essa no momento, eu sou o Heathcliff, por ora.
Mas ao mesmo tempo eu sou os tentáculos, e tenho o desejo de ser a âncora, e de ter o amor que eu mereço e de ser o amor que alguém mereça, e talvez eu tenha sido, só não tenha encontrado o que eu merecesse. Talvez algumas pessoas precisem de um Heathcliff, mas ele não necessariamente precisa de uma Catherine, apesar de ser o que ele procura. Ok, tá ficando um pouco confuso, mas a questão é, bom.... eu não sei qual é a questão, mas ela é está aí, talvez para eu descobrir no próximo ano, na próxima década, ou até na próxima vida.
Ok, e por que eu falei do que pedir na virada do ano? Também não sei muito bem, achei que cairia bem nesse momento, AH É, sim. Todas essas âncoras e tentáculos e Catherines serão o que eu tentarei não levar para 2019, mas que com certeza me seguirão, compondo mais ainda os tentáculos, mas aí abrirá a vaga da âncora, que no caso, eu já a conheço, eu sempre a conheci, só não a aceitei. É, esse texto é uma tentativa da minha cabeça atordoada aceitar que eu sei qual deveria ser minha âncora, e que eu sei há 24 anos, e que já passou da hora de aceitá-la.
E parar de aceitar o que eu achava que merecesse, até porque não é o que eu ache que mereça mais.
Então até logo, e obrigado pelos peixes, e instabilidades emocionais, e falsos sentimentos de preenchimento. 2018, você deixará muita pouca saudade.
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