terça-feira, 25 de setembro de 2012

silhuetas

em um momento eles estavam sentados conversando e no outro estavam deitados na cama, nus, apenas com a luz do luar iluminando. era uma noite quente como de se esperar do verão. a porta estava aberta e entrava uma brisa pela varanda que as vezes refrescava o lugar. o primeiro estava por cima do segundo e suas mãos passeavam pelo corpo do outro. tudo era desconhecido, na escuridão não podia se ver nada, guiava-se apenas pelo tato e esse era o melhor da situação. os beijos pareciam ter mais intensidade, mais paixão, mais vontade. o segundo passava a mão no cabelo do segundo e o apertava contra seu corpo, como uma forma de nunca mais sair dali, de ficarem juntos para sempre, mesmo sabendo que era impossível. suas pernas entrelaçavam-se , parecendo que nunca mais se soltariam, que ficaram presas para sempre e ninguém conseguiria desfazer aquela conexão. o calor os fazia suar mas não demais, apenas ficarem úmidos.eles inverteram as posições, agora o segundo estava por cima e o primeiro passava a mão por suas nádegas e as apertava de forma carinhosa, juntado-as ao seu corpo. havia dois membros rígidos entre eles e então o primeiro levou a mão até eles e então fez movimentos repetitivos nos dois ao mesmo tempo. nesse momento pode-se ouvir a respiração de ambos ofegante e acelerada e as ações se tornando mais intensas. um precisava mais do outro a cada momento, precisava dele presente inteiramente em sua vida, que nunca se separassem, que aquele momento nunca acabasse. porém acabou.

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