histórias fictícias mas que na minha cabeça aconteceram ou acontecerão em algum momento
quinta-feira, 3 de maio de 2012
there is a light that never goes out
eles finalmente estavam juntos. ele finalmente podia abraçar o outro, podia ter o outro, podia beijar o outro. ele queria parar aquele momento e vivê-lo para sempre, mas como tudo, isso não era possível. parece que a vida queria apenas brincar com eles, deixá-los com o gosto na boca, a sensação de como era terem um ao outro, de como era estarem juntos, sozinhos, só eles e todo o amor que carregavam e não podiam demonstrar pessoalmente até aquele momento. ele nao estava com medo, nem nervoso, ele estava preparado, ele esperava por aquele momento desde sempre e confiava no outro sua vida, confiava sua felicidade, sabia que o outro o faria feliz nao importa como. a chuva caia, o frio batia em seus corpos e eles se esquentavam na cama bagunçada. por que o tempo nao poderia passar arrastado, só naquele dia? o tempo poderia ter pena deles e ser solidário, afinal, a próxima vez que se veriam era incerta, sem data definida. essa é a maravilha da vida, a incerteza. quando se veriam? o que aquilo significava? qual seria o destino deles? o que fariam? os dois estavam meio confusos, não confusos sobre o que queriam, mas confusos sobre o que fazerem depois daquele dia. como aguentariam ficar separados? não aguentariam, a saudade deixaria aquela cena bem clara todos os dias. sempre que se lembrassem do momento, um aperto viria nos seus peitos, mostrando que eles tiveram algo que sempre desejavam, mas nada podiam fazer, a nao ser esperar. as lágrimas viriam, em alguns casos mais cedo, em outros mais tarde. agora ele volta para a cama onde estiveram deitados naquele dia e o que encontra? nada, a cama arrumada, um cobertor para o esquentar e as lembranças daquela tarde, acompanhadas de lágrimas, de saudade.
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