sábado, 26 de maio de 2012

apenas mais um texto brega e sem sentido aparente


a única coisa que ele não se desculparia se deixasse acontecer era se quebrasse o cristal que havia prometigo guardar para toda a sua vida. sim, ele o guardaria para sempre e faria de tudo para nao danificá-lo, mas lá estava ele, no chão, despedaçado em milhares de pedaços. o que ele poderia fazer agora? por mais que ele juntasse os cacos não voltaria o que era antes. ele não confiaria em si para protegê-lo novamente, nem o cristal, se tivesse escolha, confiaria nele. ele sempre o amaria , não importa o que acontecesse. ele se odiava por ter  feito aquilo, por ter dito algo e não ter conseguido cumprir. o cristal brilhava com as lágrimas que desciam do seu rosto e refletiam a luz do sol que passava pela janela. ele pensou em  pegar um dos cacos e acabar com tudo, não poder machucar mais ninguém, mas então ele percebeu que não havia mais o que perder, que nao poderia mais destruir nada com que se  importasse.tudo que ele sempre quis proteger, o que era mais precioso em sua vida estava ali, sem o brilho que sempre teve, porém o sentimento era o mesmo. ele tomou uma decisão: de agora em diante não se proporia a tomar conta de algo que não desse conta, se fosse para sofrer por algo que sofresse sozinho, que não arrastasse algo para junto dele.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

there is a light that never goes out


eles finalmente estavam juntos. ele finalmente podia abraçar o outro, podia ter o outro, podia beijar o outro. ele queria parar aquele momento e vivê-lo para sempre, mas como tudo, isso não era possível. parece que a vida queria apenas brincar com eles, deixá-los com o gosto na boca, a sensação de como era terem um ao outro, de como era estarem juntos, sozinhos, só eles e todo o amor que carregavam e não podiam demonstrar pessoalmente até aquele momento. ele nao estava com medo, nem nervoso, ele estava preparado, ele esperava por aquele momento desde sempre e confiava no outro sua vida, confiava sua felicidade, sabia que o outro o faria feliz nao importa como. a chuva caia, o frio batia em seus corpos e eles se esquentavam na cama bagunçada. por que o tempo nao poderia passar arrastado, só naquele dia? o tempo poderia ter pena deles e ser solidário, afinal, a próxima vez que se veriam era incerta, sem data definida. essa é a maravilha da vida, a incerteza. quando se veriam? o que aquilo significava? qual seria o destino deles? o que fariam? os dois estavam meio confusos, não confusos sobre o que queriam, mas confusos sobre o que fazerem depois daquele dia. como aguentariam ficar separados? não aguentariam, a saudade deixaria aquela cena bem clara todos os dias. sempre que se lembrassem do momento, um aperto viria nos seus peitos, mostrando que eles tiveram algo que sempre desejavam, mas nada podiam fazer, a nao ser esperar. as lágrimas viriam, em alguns casos mais cedo, em outros mais tarde. agora ele volta para a cama onde estiveram deitados naquele dia e o que encontra? nada, a cama arrumada, um cobertor para o esquentar e as lembranças daquela tarde, acompanhadas de lágrimas, de saudade.